No ar, passa ao largo,
Sobrevoa
Como um avião furtivo ao radar
Sobre seu alvo.
Cheirando o etéreo num lenço
Aspiro a alegria de um sopro
No coração
O nada que me desobrigará
Da sua felicidade plena
De violência das risonhas dentaduras
Desenhadas no radiador do avião
Alegorias mordendo minhas canelas
Minas subterrâneas do prazer imposto:
Vomito o carnaval na caverna.
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