
E eu me pergunto:
O que dizer do movimento desses braços,
Do tilintar dos dedos,
Do branco dos olhos?
Uma imagem-fixa em minha retina,
Desenvertida dentro do cérebro:
O retrato do artista já adulto.
Suspiro, então,
E o ar que sai de minha boca
Explode sua cabeça.
2 comentários:
eliana, muito bacana este poema, tem uma força sutil!
Obrigada! E essa imagem, não é legal? Ela é meio ying yang.
Postar um comentário