7/20/2010

Dar o fora

Neste mito da caverna
Você é a caverna,

A máquina travada
Projetando na pedra fria
Luzes em movimento
Máquina fascinada
Por seus fantasmas
Pura eletricidade.

- Curto-circuitar-se
Na cegante luz
Da alegria que vem de fora.

Dar o fora.

Por aí.

Um comentário:

Aldemar Norek disse...

Daniel, veja que coincidência (ou não).
Estava dialogando com um outro poema seu, no domingo (o do inferno), e enfiei poema adentro a parada da alegoria da caverna. Aí vc posta este aqui. Achei engraçada esta sintonia.
O poema vai aí na sequência...
Forte abraço,
aldemar