2/12/2007

nº 13

Escarafunchando as unhas até que sangrem,
não sei que estranha intimidade a alma tem com o corpo.
Revisado o rol das emoções, nada
que se possa impunemente comunicar. Deve ser isso
a solidão.
Céus azuis, baladas, um tudo postergado, porres, boletins,
todas as cotações, os índices de Abril e este mar,
ah este mar enquadrado na janela
como uma mão de ferro aos desmandos do espírito.

Meus olhos nunca entenderam mesmo nada do mundo.

(das Notas Marginais)

5 comentários:

Masé Lemos disse...

gostei!

flui bonito, marca no fundo do peito

bjs

Daniel F disse...

Concordo!

Anderson Dantas disse...

norek, nós somos beats tardios, ou sobreviventes? xi ...

Aldemar Norek disse...

Obrigado, gente. Gosto de vocês gostarem, quando gostam - pq as impressões de vcs me já me dizem muito, são importantes.
Qto a sermos alguma coisa, ficarei feliz de sermos apenas nós mesmos, seja lá o que isso signifique, e o mais radicalmente possível.

Aldemar Norek disse...

Obrigado, gente. Gosto de vocês gostarem, quando gostam - pq as impressões de vcs me já me dizem muito, são importantes.
Qto a sermos alguma coisa, ficarei feliz de sermos apenas nós mesmos, seja lá o que isso signifique, e o mais radicalmente possível.