11/28/2007

nº 15




Sumidouro das coisas, espiral
que tudo abarca – as emoções
no varal quarando sob o sol das décadas enquanto a pele
esturrica.
Se lhe chegasse o Bem, ávido, indeterminado, frio como um tição
iniciaria o primado da esperança e, em torno da fogueira,
sem ás na manga – observem bem, senhores – seria mesmo o paraíso.



(das "Notas Marginais")

2 comentários:

Daniel F disse...

Muito bonito, Aldemar.

Abraço,

Daniel.

Aldemar Norek disse...

valeu, Daniel.
grande abraço
aldemar