12/05/2006

O Império do Óleo parte I

A luta com o Império do Óleo foi das mais desgastantes no sentido, eu já não sabia com quem podia contar. Tiraram braços e gestos de meu método. E método, vocês sabem, é tudo. Cada instante me sabia acossada, tendo de precisar o cheiro na atenção mesmo ante a exibição intencional de cinco globos terrestres. É preciso em pedra admitir que de encarada tudo ia rasgando normal sua entrada pelas análises, nenhuma parede sem aspecto de vitrine, acordes martelados à madeira de carvalho barítono, feita piano. Agora forte. Ofício percussivo ao reino do chão, pisei decidida nas tranças portuguesas das precisas pedras. O eco do que ouvia no walkman juntou-se à resposta de questões desconexas minhas, exigidas convulsivas dos vendedores conclusos. Tudo parecedendo que eu iria de fato comprar algo, afinal todos me pensam a mais fútil das consumintes.

Cansada não sei se estive, antes de usar como disfarce uma presunção alheia dessas. Me mostravam roupas, cores de lustres rebatendo as estrelas de seus watts com cristais brutos de rocha, globos terrestres, peças em cartaz (como comprar atores, né? mas eles vendem!), DVD's a dez reais, um deles já tão batata de conteúdo que pelo aspecto da bolacha se via o final feliz. E é evidente que daí surgiram pistas essenciais para a abordagem truculenta e sem trégua do Império do Óleo. Vocês vêem? Suas respostas me ajudam em outro caso. Muito obrigada.

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