
É só de vez
em quando
que aquele tanto
todo
se transforma em canto
nosso
em unís- sono
em uni-verso
em verso e re-verso
em vidro transparente e metalizado
espelho de duas faces
que só
en-ga-na.
*não tem nada de romântico nesta poesia. E ponto final.
Quando você é vulgar: apenas negocia convenções, não domina os segredos, qualquer um pode dizer que árvore é o nome de uma cidade, que cidade é o nome de uma arma, que arma é um sentimento, que sentimento é o nome de um faraó. A língua epistolar é a conversa vulgar no desentendimento, mesmo que este ocasione encontros repentinos e imprevistos. É quando uma criança autista diz pra você: se o mundo gira, porque você não fica tonto?

*não tem nada de romântico nesta poesia. E ponto final.
Um comentário:
"No moon inside", como eu costumava escrever na contracapa de meus livros :)
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